O presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, pode estar vindo para Washington, informaram vários meios de comunicação dos EUA na terça-feira, citando fontes anônimas. Embora o governo do presidente Joe Biden não tenha confirmado nem negado o boato, a presidente da Câmara, Nancy Pelosi, enviou uma carta pedindo a todos os membros que comparecessem pessoalmente na quarta-feira para “um foco muito especial na democracia”.
Oficialmente, Zelensky não deixou o país desde que a Rússia iniciou sua operação militar em 24 de fevereiro. Ele se dirigiu a qualquer um que quisesse ouvir por videoconferência, incluindo o Conselho de Segurança da ONU, em violação das regras vigentes.
A CNN citou “duas fontes familiarizadas com o planejamento em andamento” para dizer que o ex-ator deve se encontrar com Biden na Casa Branca e se dirigir ao Congresso na noite de quarta-feira, mas que tudo depende de questões de segurança. Axios acrescentou , citando “várias fontes de liderança sênior”, que a Polícia do Capitólio já estava preparando medidas de segurança para a possível visita.
A suposta visita ocorre em meio a rumores em Washington de que os EUA finalmente anunciarão a entrega dos sistemas de defesa aérea Patriot à Ucrânia. A Rússia advertiu explicitamente que qualquer pessoal da OTAN que os opere será um alvo legítimo. Biden insistiu veementemente que nem os EUA nem seus aliados eram realmente uma parte no conflito, mesmo quando ele enviou a Kiev dinheiro, armas e munições no valor de bilhões de dólares.
A Casa Branca se recusou a comentar sobre os Patriots ou a possível visita de Zelensky. “Não sei se isso vai acontecer”, disse Pelosi quando questionado por repórteres.
Ela enviou uma carta “Caro colega” , no entanto, instando todos os membros da Câmara a estarem fisicamente presentes para “legislação que faz progresso para o povo americano, bem como apoio à nossa democracia”. Uma regra que Pelosi colocou em vigor em maio de 2020 permitiu que os membros da Câmara votassem por procuração, por conta da pandemia de Covid-19.
Os democratas que atualmente controlam tanto a Câmara quanto o Senado estão pressionando para aprovar um enorme projeto de lei de gastos coletivos antes que o ano termine e uma nova Câmara de maioria republicana seja empossada no mês que vem. O projeto de lei inclui US$ 45 bilhões em ajuda à Ucrânia. Enquanto alguns republicanos se opuseram a isso, o líder da bancada do partido no Senado ficou do lado da Casa Branca.
“Fornecer assistência aos ucranianos para derrotar os russos é a prioridade número um para os EUA agora, de acordo com a maioria dos republicanos. É assim que vemos os desafios enfrentados pelo país no momento”, disse Mitch McConnell, do Kentucky, na terça-feira.
Fonte: RT
