Ligue-se a nós

Brasil

Seca fica mais branda na região Sul em outubro segundo o Monitor de Secas

Publicado

no

Imagem de Gianni Crestani por Pixabay

Área com o fenômeno aumentou no Rio Grande do Sul e diminuiu no Paraná. Santa Catarina ficou livre de seca em outubro

Entre setembro e outubro, a seca teve um abrandamento no Paraná, conforme a última atualização do Monitor de Secas. Nesse período Santa Catarina não teve registro do fenômeno, o que se configurou como a melhor condição do Brasil ao lado de Alagoas entre as 22 unidades da Federação acompanhadas. Já no Rio Grande do Sul a severidade da seca se manteve estável com a permanência da seca moderada em 29% de seu território. Considerando o Sul como um todo, a seca grave deixou de ser registrada, o que configurou o abrandamento do fenômeno.

Na comparação entre os dois meses, em termos de área com seca, Santa Catarina se manteve livre do fenômeno entre julho e agosto – melhor condição do estado desde sua entrada no Monitor em agosto de 2020. No Paraná houve uma diminuição do território com seca de 48% para 37% do estado – menor área com seca desde sua entrada no Monitor em agosto de 2020. A situação do Rio Grande do Sul foi de aumento da área com seca de 50% para 65% do território gaúcho, que é a maior área com o fenômeno no estado desde os 87% registrados em maio deste ano. Saiba mais sobre os destaques dos três estados do Sul acompanhados pelo Monitor de Secas.

Cenário nacional

Entre setembro e outubro, em termos de severidade da seca, seis estados tiveram um abrandamento do fenômeno segundo o Monitor de Secas: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo. Em Alagoas e Santa Catarina o fenômeno não foi registrado em outubro. Em outras 11 unidades da Federação a intensidade da seca permaneceu estável: Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia e Sergipe. Por outro lado, em três estados a seca se intensificou no período: Bahia, Rio Grande do Norte e Tocantins.

Na comparação entre os dois meses, nove estados registraram a diminuição da área com seca: Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Piauí e São Paulo. Em seis unidades da Federação a porção com a presença do fenômeno ficou estável entre setembro e outubro: Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Tocantins. Nos casos de Alagoas e Santa Catarina, seus territórios permanecem livres do fenômeno desde julho. Por outro lado, a seca avançou em cinco estados: Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia e Sergipe.

As cores do gráfico indicam as regiões CENTRO-OESTESUDESTENORDESTESUL e NORTE

Quatro unidades da Federação registraram seca em 100% do território em outubro: Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás e Tocantins; sendo que para percentuais acima de 99% considera-se a totalidade dos territórios com seca.

As cores do gráfico indicam as regiões CENTRO-OESTESUDESTENORDESTESUL e NORTE

O Monitor de Secas

Anúncio

O Monitor realiza o acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas no Brasil com base em indicadores do fenômeno e nos impactos causados em curto e/ou longo prazo. Os impactos de curto prazo são para déficits de precipitações recentes até seis meses. Acima desse período, os impactos são de longo prazo. Essa ferramenta vem sendo utilizada para auxiliar a execução de políticas públicas de combate à seca e pode ser acessada tanto pelo site monitordesecas.ana.gov.br quanto pelo aplicativo Monitor de Secas, disponível gratuitamente para dispositivos móveis com os sistemas Android e iOS.

O Monitor abrange as cinco regiões do Brasil, o que inclui os nove estados do Nordeste, os três do Sul, os quatro do Sudeste, os três do Centro-Oeste mais o Distrito Federal, além de Tocantins e Rondônia. O processo de expansão continuará até alcançar todas as 27 unidades da Federação.

 

O projeto tem como principal produto o Mapa do Monitor, construído mensalmente a partir da colaboração dos estados integrantes do projeto e de uma rede de instituições parceiras que assumem diferentes papéis na rotina de sua elaboração. Por meio da ferramenta é possível comparar a evolução das secas nos 21 estados e no Distrito Federal a cada mês vencido.

A metodologia do Monitor de Secas foi baseada no modelo de acompanhamento de secas dos Estados Unidos e do México. O cronograma de atividades inclui as fases de coleta de dados, cálculo dos indicadores de seca, traçado dos rascunhos do Mapa pela equipe de autoria, validação dos estados envolvidos e divulgação da versão final do Mapa do Monitor, que indica a ausência do fenômeno ou uma seca relativa, significando que as categorias de seca em uma determinada área são estabelecidas em relação ao próprio histórico da região.

Anúncio

Todos podem utilizar nossos conteúdos. Basta citar a fonte e linkar apontando nosso site. pois o Portal G10News é de interesse público.

Siga @g10newsportal no Instagram e no Facebook Notícias no seu WhatsApp aqui! 

Continuar Lendo
Anúncio
Clique para comentar

Deixe uma Resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Anúncio

Assine nossa newsletter

Inscreva-se para Receber notícias no seu e-mail

Não fazemos spam! Leia nossa política de privacidade para mais informações.

Anúncio

+ lidas da semana