A 4ª Vara do Júri da capital encerrou, na noite desta terça-feira, o júri popular que condenou Niel Mateus da Rosa Alves, a 30 anos e seis meses de reclusão, pela morte da enteada, de 18 anos, em janeiro de 2021. O Conselho de Sentença considerou o réu culpado pelos crimes de feminicídio qualificado e falsa identidade. A pena deve ser cumprida em regime inicial fechado.
A juíza Cristiane Busatto Zardo presidiu o júri. Foram ouvidas cinco testemunhas de acusação e cinco de defesa, com o réu, de 44 anos, sendo interrogado em seguida. Pela defesa, atuou o advogado Semarino Alves Nunes e pelo Ministério Público, o promotor de Justiça Eugênio Paes Amorim.
Segundo a denúncia do MP, Niel Alves matou a enteada, Gabrielle França, por estrangulamento, para se vingar da ex – mãe da vítima, com quem teve quatro filhos -, já que não admitia o fim do relacionamento.
O crime ocorreu, na madrugada de 12 de janeiro, no bairro Agronomia, zona Leste de Porto Alegre. Após o assassinato, o acusado se jogou no Guaíba, de cima de uma ponte, e ao receber ajuda de um policial militar, fingiu ser outra pessoa – sendo processado, também, pelo crime de falsa identidade.
Niel Alves segue preso no Complexo Penitenciário de Canoas. Cabe recurso de sentença.
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